HIstórias: Cabeço, uma descoberta no nordeste

15 de janeiro de 2014 por Brothers Descobrem


Que tal pegar as férias tão esperadas e se jogar em uma viagem para um lugar totalmente desconhecido? Foi isso que nosso brother Gian fez! Partiu sozinho, em busca de coisas novas!

É difícil achar um lugar desconhecido pesquisando na internet ou em guias de viagem, porém, utilizando o Google Maps foi possível contornar toda a costa brasileira e encontrar um lugar diferente. Uma imagem chamou a atenção e soou como um desafio: Cabeço, a primeira praia do estado de Sergipe, divisa com o estado de Alagoas, fora da trilha turística e ótimo para descansar e ficar em contato direto com na natureza.


Com o lugar decido era hora de saber como chegar até lá. A primeira etapa foi pesquisar na internet uma pousada próxima do local, depois, ligando lá, foi possível conseguir todo o esquema para chegar, inclusive marcar o barqueiro (ida/volta) que atravessa o rio.

No caminho você passa pela praia da Foz, que tem um lençol de água natural entre as dunas, e por um antigo farol que hoje está submerso. No começo da praia tem uma comunidade de pescadores, onde não há qualquer sinal de celular, e foi ali que decidi ficar e passar cindo dias acampado. Fui muito bem recebido, pude aproveitar a água limpa, que vem de poço artesiano, e a refeição que é é extraída da natureza e compartilhada entre todos. Por ser um vilarejo distante, geradores proporcionam energia elétrica mas às 20h é desligado, ficando sem luz durante toda noite.


O lugar é bem roots, nas praias ao redor não se vê nenhuma rua, nem qualquer comércio ou civilização, é praticamente um pedaço virgem do Brasil, com quilômetros de água, areia e mata atlântica. No céu uma vista incrível do nascer e pôr do sol. A todo momento o clima mágico do nordeste, sem chuva com muito sol e as noites bem frescas, provavelmente um dos últimos lugares remanescentes dessa forma no litoral do Brasil.



Realmente é preciso estar com disposição de se aventurar. A melhor forma de chegar é pegar um avião até Aracaju, de lá pegar o ônibus na rodoviária nova direto para Brejo Grande (R$ 20), cidade que beira o Rio São Francisco e de onde você pega o barco até a praia do Cabeço (R$40). A mulher, que é responsável pela comunidade, depois dos cinco dias não quis me cobrar nada pela estadia, entretanto fiz questão de deixar um valor de ajuda de custo e simbólico de agradecimento. Depois quando retornei para Aracaju, peguei outro ônibus mas agora até a cidade de Canindé, para curtir os cânions do Xingó, que também fica no Rio São Francisco porém bem mais pra cima e que vale demais passar ao menos dois dias.












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